Grupos MissionĂ¡rios

Filhos de Pastores

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A Coordenadoria Estadual de Filhos de Pastores – COEFIPIEQ, assim como a Coordenadoria Nacional, é um ministério voltado especificamente para filhos de pastores da IEQ, com intuito de ajudá-los a resolver conflitos internos e pertinentes à igreja, vinculados ao fato de ter pais pastores.

 

GERADOS COM UM PROPÓSITO

Quando falamos dessa coordenadoria, poucos conhecem ou reconhecem e muitos sequer ouviram falar, mas ela existe; e não é de hoje. Homens e mulheres de Deus araram a terra, plantaram as sementes, e cabe a nós, hoje, regar e cuidar para que elas cresçam.

Filho de pastor. Quais exemplos bíblicos vêm à sua memória ao ouvir esse “termo”? Na maioria das vezes, Hofni e Finéias são lembrados, não é? Os filhos do sacerdote Eli são comumente citados em pregações sobre desobediência, rebeldia, falta de correção e tantos temas ligados a disciplina e reverência, mas não é com eles que queremos ser comparados.

Em nossos dias, ser filho de pastor é ser confrontado com Hofni e Finéias. É ser (naturalmente) julgado, desprezado e deixado de lado, não por cometer falhas como os filhos de Eli, mas simplesmente por ser filho de pastor. Não somos membros de uma igreja, não somos integrantes do ministério de louvor, não somos líderes, professores ou mesmo diáconos, somos e sempre seremos filhos de pastores: exemplos, espelhos, modelos e referências de bom ou mau testemunho.

Apesar de tantos fardos ocultos, tantos pesos em nós colocados, somos chamados, escolhidos, separados. Sim, fomos escolhidos por Deus! Então, lembremos da história de um filho de sacerdote que abriu mão de suas vontades e aceitou viver uma aventura. Não foi o desafio do ministério de seus pais que ele aceitou, mas o desafio do seu próprio chamado, o privilégio de ser gerado com um propósito. Apresento, então, a história de João Batista, um grande filho de pastor. Este sim pode ser considerado um exemplo, um modelo, uma referência. Podemos não ouvir muito de João Batista, afinal, ele viveu no anonimato, esteve onde muitos não queriam estar, falou o que muitos não falariam, enfrentou a sociedade, mas acima de tudo isso cumpriu o que lhe foi designado.

Nós também fomos gerados com um propósito. Pode ser que seus pais não tenham recebido a visita de um anjo ou que não estivessem em idade avançada, como Zacarias e Isabel, mas nascemos com um propósito, não somos diferentes de João Batista.

Viver no anonimato é viver dependente da vontade do Senhor. Estar no deserto é crescer vivendo do cuidado de Deus. Falar sobre um caminho de santidade é viver em comunhão com Deus. Enfrentar a indiferença, o descaso, é enfrentar o que Jesus enfrentou enquanto esteve aqui. Cumprir o propósito para o qual fomos chamados é dizer: Eis-me aqui!

Que o Senhor nos capacite para sermos como João Batista, não apenas gerados com um propósito, mas como servos dependentes daquele que nos enviou.

Lucas 1:13b-17
"... e você lhe dará o nome de João. Ele será motivo de prazer e de alegria para você, e muitos se alegrarão por causa do nascimento dele, pois será grande aos olhos do Senhor. Ele nunca tomará vinho nem bebida fermentada, e será cheio do Espírito Santo desde antes do seu nascimento. Fará retornar muitos dentre o povo de Israel ao Senhor, o seu Deus. E irá adiante do Senhor, no espírito e no poder de Elias, para fazer voltar o coração dos pais a seus filhos e os desobedientes à sabedoria dos justos, para deixar um povo preparado para o Senhor".

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